Pesquisadores britânicos encontram substância em vinho tinto e chocolate amargo que rejuvenesce células humanas envelhecidas

Pesquisadores britânicos encontram substância em vinho tinto e chocolate amargo que rejuvenesce células humanas envelhecidas

Pesquisadores de universidades britânicas anunciaram o sucesso em “rejuvenescer” células humanas envelhecidas. Se for possível restaurar a função das células antigas, os seres humanos poderão envelhecer sem sofrer os efeitos do envelhecimento no futuro. A surpreendente descoberta da pesquisa é apresentada a seguir.

A maioria de nós experimentará alguma doença crônica até os 85 anos. Além disso, à medida que envelhecemos, tendemos a desenvolver doenças como derrames, doenças cardíacas e câncer. Um dos fatores que contribuem para isso é o “envelhecimento celular”. Se houvesse uma tecnologia para manter as células jovens, seria possível criar um futuro em que a humanidade envelheça de forma saudável e sem doenças?

A pesquisa publicada na revista científica “BMC Cell Biology” pode ser a chave para realizar esse sonho quase de ficção científica para a humanidade. Grupos de pesquisa das universidades de Exeter e Brighton, no Reino Unido, descobriram uma maneira de alongar os telômeros, que são as extremidades dos cromossomos que normalmente encurtam a cada divisão celular, como nas células jovens. Literalmente, eles conseguiram “rejuvenescer” as células humanas envelhecidas.

À medida que envelhecemos, nossas células também envelhecem. Cada uma das células que compõem nossos corpos só pode se dividir um número limitado de vezes. Provavelmente, muitas pessoas ouviram falar dos telômeros, estruturas que estão nas extremidades dos cromossomos e funcionam como uma “tampa” para proteger o DNA de se desgastar.

O DNA em nossas células é replicado a cada divisão celular, mas os telômeros não são completamente replicados e encurtam a cada divisão. Quando os telômeros encurtam até o limite, a divisão celular se torna impossível. Em outras palavras, as células com telômeros curtos são células “envelhecidas”.

Um grupo de pesquisa liderado pela professora Lorna Harries, especialista em genética molecular na Universidade de Exeter, observou que, nessas células envelhecidas, uma série de genes chamados “fatores de splicing” se tornam progressivamente inativos. Os fatores de splicing são extremamente importantes para “editar” o RNA transcrito do DNA para que funcione adequadamente durante a divisão celular e para que os genes desempenhem todas as suas funções. Além disso, esses fatores tendem a não funcionar de maneira eficiente ou a parar de funcionar completamente à medida que as pessoas envelhecem, limitando significativamente a capacidade das células de lidar com o estresse ambiental.

O rejuvenescimento das células envelhecidas foi possível graças a uma substância química chamada “análogo de resveratrol”, encontrada em uvas vermelhas, vinho tinto e chocolate amargo.

A substância química análogo de resveratrol é um composto que imita os efeitos do resveratrol, uma molécula encontrada em uvas vermelhas, vinho tinto e chocolate amargo. O resveratrol é conhecido por ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, e estudos anteriores já haviam mostrado que ele poderia prolongar a vida útil das células.

No entanto, a equipe de pesquisa liderada pela professora Harries descobriu que o análogo de resveratrol é muito mais eficaz do que o próprio resveratrol em rejuvenescer as células humanas envelhecidas. Eles observaram que, em apenas algumas horas após o tratamento com a substância, os fatores de splicing voltaram a ser ativos e as células começaram a se dividir novamente.

Os resultados desta pesquisa são bastante promissores e podem ter implicações significativas para a saúde humana no futuro. Se for possível encontrar uma maneira de manter as células jovens e funcionais, isso poderia levar a um aumento significativo na qualidade de vida para as pessoas idosas e uma redução nas doenças relacionadas à idade.

No entanto, é importante notar que esta pesquisa foi realizada em células cultivadas em laboratório e ainda não foi testada em humanos vivos. Mais pesquisas são necessárias para determinar se essa abordagem pode ser traduzida em terapias eficazes para seres humanos.

Além disso, é importante notar que o análogo de resveratrol é uma substância química que pode ter efeitos colaterais indesejados em altas doses. Portanto, qualquer terapia baseada nessa substância precisaria ser cuidadosamente controlada e monitorada para garantir a segurança dos pacientes.

Apesar dessas limitações, os resultados desta pesquisa são um passo significativo em direção a uma compreensão mais profunda do envelhecimento celular e à possibilidade de encontrar maneiras de reverter ou retardar esse processo.

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